segunda-feira, 15 de março de 2010
Embrace Me
Your brown eyes...
There i've found a place to live
Your bright smile...
Is the reason I still believe
Your stong heart...
Protected me from all my fears
And your warm shoulder, wiped away all my tears.
Embrace me... I'm not ready to leave
You give me... You give me the air I breathe
'Cause when I'm lost, you show me the way to go
You help me turn on the light... You help me to grow.
My young mind...
Always filled with big ilusions.
Your own time...
Givin' me the right solutions
And I dont mind,
Wether I give or I recieve.
'Cause in my head,
I'm not ready...To leave...
Embrace me... I'm not ready to leave
You give me... You give me the air I breathe
'Cause when I'm lost, you show me the way to go
TRABALHO - CD
Capa:
Contra-Capa:
Label:
Descriçao:
A primeira proposta de trabalho que nos foi pedida, foi uma representação duma potencial capa/contra-capa e uma bolacha de um CD, com base numa música à escolha, e usando os elementos básicos de comunicação visual, sendo estes: o ponto, a linha, a forma, a direcção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento.
De acordo com o que era proposto, decidi escolher um tema original da minha própria banda, com o nome de Embrace Me. Como materiais optei usar uma placa e um programa intitulado de "Art Rage". Esta placa permitiu uma versatibilidade maior na realização do processo de criação, permitindo um manusear livre e sem restrições.
Como o próprio nome da música indica ("Embrace Me". Em português "Abraça-me"), este tema fala na necessidade desse alguém indefinido, de nos abraçar e nos ajudar. No fundo de nos "dar a mão". Pegando no conceito inerente a esta ultima frase, a minha ideia inicial baseou-se nesta imagem desta mão metafórica que nos ajuda a erguer e está lá para nós. Este agarrar em nós está presente claramente na Label e na Contra-Capa apresentadas em que, usando maioritariamente a linha, é-nos mostrado todo o conceito previamente idealizado. Pegando no refrão da música: "Embrace me... I'm not ready to leave" (Abraça-me não estou pronto para partir), idealizei uma capa em que temos presentes duas figuras unidas pelo abraço, notando-se claramente nas expressões translúcidas de sofrimento esta incapacidade de partir, de se largarem uma da outra. Esta dependencia esta bem marcada pelo facto de além da pele e abraço que os une, estes ainda estarem dentro de uma mão que os protege e os ajuda a crescer ("You help me to grow").
Um dos objectivos que tive ao relaizar este trabalho, foi aprender a usar metodos novos, como é o uso da placa e conseguir conjuga-los partindo de uma ideia inicial previamente estipulada. A partir da aprendizagem que obtive dos elementos básicos de comunicação, procurei abordar a minha ideia da forma mais coerente para que o projecto final fosse o mais semelhante ao planeado.
A maior dificuldade que encontrei foi a impossibilidade de recorrer ao uso do Texto e Tipologia. Através da palavra poderia reforçar a intenção de toda a idealização, podendo deixar passra uma mensagem mais clara.
Aqui fica a conclusão do primeiro trabalho.
Um Abraço!!
sábado, 13 de março de 2010
Elementos Básicos de Comunicação Visual
Donis A. Dondis
"Sempre que alguma coisa é projetada e feita, esboçada e pintada, desenhada, rabiscada,construída, esculpida ou gesticulada, a substância visual da obra é composta a partir de uma lista básica de elementos. Não se devem confundir os elementos visuais com os materiais ou o meio de expressão, a madeira ou a argila, a tinta ou o filme. Os elementos visuais constituem a substância básica daquilo que vemos, e seu número é reduzido: o ponto, a linha, a forma, a direção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento. Por poucos que sejam,
são a matéria-prima de toda informação visual em termos de opções e combinações seletivas.
A estrutura da obra visual é a força que determina quais elementos visuais estão presentes, e
com qual ênfase essa presença ocorre.
Grande parte do que sabemos sobre a interação e o efeito da percepção humana sobre o
significado visual provém das pesquisas e dos experimentos da psicologia da Gesto!t, mas o pensamento gestaltista tem mais a oferecer além da mera relação entre fenómenos
psicofisiológicos e expressão visual. Sua base teórica é a crença em que uma abordagem da compreensão e da análise de todos os sistemas exige que se reconheça que o sistema (ou objeto, acontecimento, etc.) como um todo é formado por partes interatuantes, que podem ser isoladas e vistas como inteiramente independentes, e depois reunidas no todo. É impossível modificar qualquer unidade do sistema sem que, com isso, se modifique também o todo.
Qualquer ocorrência ou obra visual constitui um exemplo incomparável dessa tese, uma vez que ela foi inicialmente concebida para existir como uma totalidade bem equilibrada e inextricavelmente ligada. São muitos os pontos de vista a partir dos quais podemos analisar qualquer obra visual; um dos mais reveladores é decompô-la em seus elementos constitutivos, para melhor compreendermos o todo. Esse processo pode proporcionar uma profunda compreensão da natureza de qualquer meio visual, e também da obra individual e da prévisualização e criação de uma manifestação visual, sem excluir a interpretação e a resposta que a ela se dê.
A utilização dos componentes visuais básicos como meio de conhecimento e compreensão tanto de categorias completas dos meios visuais quanto de obras individuais é um método excelente para explorar o sucesso potencial e consumado de sua expressão. A dimensão, por exemplo, existe como elemento visual na arquitetura e na escultura, meios nos quais predomina em relação aos outros elementos visuais. Toda a ciência e a arte da perspectiva foram desenvolvidas durante o Renascimento para sugerir a presença da dimensão em obras visuais bidimensionais, como a pintura e o desenho. Mesmo com o recurso do trompe d'oeil aplicado à perspectiva, a dimensão nessas formas visuais só pode estar implícita, sem jamais explicitar-se.
Mas em nenhum outro meio é possível sintetizar tão sutil e completamente a dimensão do que no filme, parado ou em movimento. A lente vê como vê o olho, em todos os detalhes e com o apoio absoluto de todos os meios visuais. Tudo isso é outro modo de dizer que os meios visuais têm presença extraordinária em nosso ambiente natural. Não existe reprodução tão perfeita de nosso ambiente visual na gênese das idéias visuais, nos projetos e nos croquis. O que domina a pré-visualização é esse elemento simples, sóbrio e extremamente expressivo que é a linha.
É fundamental assinalar, aqui, que a escolha dos elementos visuais que serão enfatizados e a manipulação desses elementos, tendo em vis- ta o efeito pretendido, está nas mãos do artista, do artesão e do designer; ele é o visualizador. O que ele decide fazer com eles é sua arte e seu ofício, e as opções são infinitas. Os elementos visuais mais simples podem ser usados com grande complexidade de intenção: o ponto justaposto em diferentes tamanhos é o elemento essencial da impressão e da chapa a meio-tom (clichê), meio mecânico para a reprodução em massa de material visual de tom contínuo, especialmente em fotografia; a foto, cuja função é registrar o meio ambiente em seus mínimos detalhes visuais, pode ao mesmo tempo tornar-se um meio simplificador e abstrato nas mãos de um fotógrafo magistral, como Aaron Siskind. A compreensão mais profunda da construção elementar das formas visuais oferece ao visualizador maior liberdade e diversidade de opções compositivas, as quais são fundamentais para o comunicador visual.
Para analisar e compreender a estrutura total de uma linguagem visual, é conveniente
concentrar-se nos elementos visuais individuais, um por um, para um conhecimento mais
aprofundado de suas qualidades específicas. "
Os elementos básicos da comunicação visual são:
º Ponto
º Linha
º Forma
º Direcção
º Tom
º Cor
º Textura
º Escala
º Dimensão
º Movimento
Nascimento
Não há nada mais maravilhoso que o nascimento. É a forma mais justa de classificar toda a vivência e essência do design quer nas suas aplicações pragmáticas no quotidiano, quer na sua forma didática e instrutiva. Formas estas que alguns de nós lidam pela primeira vez este ano.
Nascer...Abrir os olhos... deixar-se levar pelo mundo...pelas cores...pelas imagens, ora concretas, ora imperceptiveis!!
A descoberta é o primeiro passo após todo o processo de gestação.
A Descoberta do Design é o, não só o abrir de olhos, mas o aprender a interpretar o que vemos. Esta descoberta é algo infinito e inatingivel! Nunca ninguém conseguirá decifrar os códigos e todas as "artimanhas" que o Design oferece.
Impossivel?
Só nos resta embarcar neste (para já) "estranho mundo" à busca de uma descoberta. A Descoberta do Design!!