segunda-feira, 26 de abril de 2010

Trabalho de Cor

Para o primeiro trabalho decidi trabalhar as temáticas da felicidade em contraste com a tristeza e de que forma, alterando os padrões de cor da imagem. O desafio estava em mudar as cores de forma a aque os conceitos da felicidade e tristeza transparecessem apenas com o olhar para as imagens

Felicidade


Esta primeira imagem mostra uma paisagem simples e colorida onde reinam as cores vivas e a alegria. Este sentimento de alegria é-nos transmitido pelas cores claras, vivas e pela iluminação (que é intensa)

Tristeza


Em contraste com a imagem anterior, esta mostra-nos a mesma rapariga numa paisagem bem mais mórbida. O verde transformado em negro transforma a felicidade campal transmitida pelo verde claro e vivo da imagem original. A cor do céu vermelho serviu para transmitir uma intensidade à imagem. O céu desta cor mostra quase como um fim-de-mundo, um acabar, um desespero. A alteração nos padrões de cor usados na imagem da rapariga transformam o conceito que parece estar nos seus aspectos prosódicos (o de alegria), num conceito de suplício ou desespero.


Nesta segunda imagem pretendi abordar dois aspectos contrastantes, também importantes quando tratamos a cor: o Quente e o Frio.

Quente:


Na primeira imagem, através da representação do por-do-sol, tentei representar as cores quentes, através da paisagem seleccionada. Nesta imagem o Sol transforma a imagem por completo ao reflectir na água o que permite ao olho detectar um ambiente quente e confortável.

Frio:


A transformação das cores do céu e do Sol conferiram à imagem um tom muito mais frio e rígido. A mudança de cor do mar torna a paisagem mais frívola e sóbria. Nesta imagem o elemento as rochas (ao contrário da imagem anterior em que este aparece quase camuglado pelos reflexos solares) aparece em muito mais destaque. Quanto ao céu, o cinzento permitiu transformar a imagem mais distante de nós e ao mesmo tempo mais vazia.


Neste próxima imagem procurei fazer do inverso do feito anteriormente. Peguei numa imagem que já tivesse a sua componente de cor escura e procurei, através da alteração da cor, torna-la mais clara e limpa. Sendo assim vamos contrapor os dois conceitos: Escuro/Claro

Escuro:


Esta imagem é bastante poderosa a nível de cor. As cores escuras transmitem à imagem uma sobriedade bastante acentuada e uma paisagem muito vincada.




Com esta transformação procurei mudar o tom do céu e mar para transmitir uma imagem mais clara e agradável aos olhos. Com a transformação da areia a imagem fica completa e transforma o que parece ser uma imagem de caos e mau tempo, numa imagem utópica duma ilha paradisiaca.


A maior dificuldade que encontrei na realização deste trabalho foi a de selecção de imagem. Apesar de muitas imagens serem facilmente transformadas com este processo, a selecção de forma a conseguirmos mostrar e atribuir os conceitos que pretendemos acaba por ser algo com algum grau de dificuldade. Visto que aqui na aulas já tinhamos aprendido as caracteristicas da cor, as cores que pretendi usar para transmitir este conceito não dificultaram na sua selecção.

Cor - Video - Canção

Uma forma lúdica de mostrar algumas das cores básicas aos miúdos e graúdos

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Cor - Video - Teoria



Um video bastante elucidativo sobre o uso do Adobe Kuler para abordar alguns aspectos da teoria da cor.

A Cor

A cor é simplesmente a luz de diferentes comprimentos de onda e frequências, e a luz é apenas uma forma de energia que nós podemos realmente ver que é composta de fótons.

Estamos todos cercados por ondas eletromagnéticas de energia do que a cor é apenas uma pequena parte.


O Espectro de Luz
O Espectro de cores visiveis consiste em 7 cores diferentes. Apesar disso, as retinas dos nossos olhos têm três tipos de receptores de cor sob a forma de cones. Nós podemos realmente detectar apenas três destas cores visíveis - vermelho azul e verde. Essas cores são chamadas primárias aditivas. É a partir da mistura dessas três cores que o nosso cérebro cria todas as outras cores que vemos ...

O comprimento de onda e frequência da luz que vemos, também influencia a cor que vemos. Todas as sete cores do espectro têm diferentes comprimentos de onda e frequências. O vermelho é a extremidade inferior do espectro e tem um comprimento de onda superior, mas menor que a frequência do violeta, na extremidade superior do espectro, que tem um menor comprimento de onda e maior frequência.



A cor simplesmente vem da Luz. A luz do Sol é uma das fontes principais e a que nós estamos habituados a "lidar" diáriamente.

Para extrairmos, efectivamente, as cores da luz branca, precisamos usar um prisma.

Quando a luz do sol atravessa um prisma, a luz é dividida em sete cores visíveis por um processo chamado de "refração".

A refração é causada pela mudança na velocidade experimentada por uma onda de luz quando ela muda de meio.


A energia luminosa

A quantidade de energia em uma onda de luz emitida é proporcional à sua frequência, assim, uma onda de luz de alta frequência tem uma energia mais elevada do que a de uma onda de baixa frequência da luz.



Cada cor tem o seu comprimento de onda particular e frequência. Cada cor pode ser medida em unidades de ciclos ou ondas por segundo.

Se podemos imaginar a luz viaja em ondas, como um oceano. São estas ondas que têm as propriedades de onda e frequência. A onda é a distância entre os mesmos locais em ondas adjacentes. Como exemplo, um oceano cheio de ondas, que estejam a 10 metros de distância, poderia ser dito que, tendo um comprimento de onda de 10, enquanto oceano de ondas de 30 metros de distância, seria dito como tendo um comprimento de onda de 30.

O mesmo se aplica à luz. A cor vermelha tem um comprimento de onda de 700 nanômetros. Considerando que, violeta tem um comprimento de onda muito menor, cada onda violeta que abrangem uma distância muito mais curta.

Ondas de Energia

No Universo, as cargas positivas e negativas (ondas de energia), estão constantemente a vibrar e a produzir
ondas eletromagnéticas que viajam a uma velocidade incrivelmente alta. (186.000 milhas por segundo, a velocidade da luz).

Cada uma destas ondas tem um comprimento de onda e velocidades diferentes de vibração. Juntos, eles formam parte do espectro eletromagnético.

A luz viaja em ondas. A onda é a distância entre os mesmos locais em ondas adjacentes.
A quantidade de energia numa onda de luz emitida é proporcional à sua frequência, assim, uma onda de luz de alta frequência tem uma energia mais elevada do que a de uma onda de baixa frequência da luz.

Frequência das Ondas


A frequência de uma onda é determinada pelo número de ondas completas, ou comprimentos de onda, que passam um determinado ponto a cada segundo.

A cor vermelha por exemplo, tem uma frequência de cerca de 430 triliões de vibrações por segundo, enquanto Violeta tem uma frequencia muito maior, para cada vaga violeta iria passar um determinado ponto muito mais rápido do que a cor vermelha.
Toda a luz viaja na mesma velocidade, mas cada cor tem um comprimento de onda e frequência diferentes.

Para tentar explicar a frequência de cor e luz um pouco mais longe, imaginemos novamente que um oceano com ondas que estão a 10 metros de distância que batem na praia a cada 5 segundos. Estas ondas podem ser classificadas como tendo uma frequência de 5, enquanto que um oceano de ondas 10 metros de distância que caiu na costa a cada 10 segundos, seria classificado como tendo uma frequência de 10. A mais freqüente das ondas, maior a frequência.

É nestes comprimentos de onda e frequências diferentes que causam as diferentes cores de luz para separar e tornar-se visível quando se passa por um prisma. Isso pode ser encarado da mesma forma que as ondas de rádio têm diferentes frequências e comprimentos de onda, algumas estações só podem ser escutados a uma determinada frequência ou comprimento de onda. Assim, a cor azul - por exemplo, só pode ser visível em uma determinada frequência e comprimento de onda.



As cores com maior frequência são as cores - violeta - índigo - azul
As cores com menor freqüuncia são - amarelo - laranja - vermelho.

Fonte: http://www.colourtherapyhealing.com/colour/

terça-feira, 13 de abril de 2010

Proposta de Trabalho 2 - Tipografia

Nesta proposta de trabalho foi-me pedido que explorasse a técnica da Tipografia. Como tal procurei fazer algum trabalho de investigação nomeadamente ao tipo de projectos já desenvolvidos nessa área com uma busca nos sites “http://www.flickr.com” , http://olhares.aeiou.pt entre outros. Após pesquisa decidi tentar investigar no que, de facto, consistia a proposta. Esta era de representar três dos heterónimos de Fernando Pessoa, sendo estes: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos, usando a técnica da Tipografia com tratamento de texto.
Então para a primeira proposta de Alberto Caeiro trabalhei o seguinte texto:

“O quê? Valho Mais que uma Flor”

“O quê? Valho mais que uma flor
Porque ela não sabe que tem cor e eu sei,
Porque ela não sabe que tem perfume e eu sei,
Porque ela não tem consciência de mim e eu tenho consciência dela?
Mas o que tem uma coisa com a outra
Para que seja superior ou inferior a ela?
Sim tenho consciência da planta e ela não a tem de mim.
Mas se a forma da consciência é ter consciência, que há nisso?
A planta, se falasse, podia dizer-me: E o teu perfume?
Podia dizer-me: Tu tens consciência porque ter consciência é uma qualidade humana
E só não tenho uma porque sou flor senão seria homem.
Tenho perfume e tu não tens, porque sou flor...

Mas para que me comparo com uma flor, se eu sou eu
E a flor é a flor?

Ah, não comparemos coisa nenhuma, olhemos.
Deixemos análises, metáforas, símiles.
Comparar uma coisa com outra é esquecer essa coisa.
Nenhuma coisa lembra outra se repararmos para ela.
Cada coisa só lembra o que é
E só é o que nada mais é.
Separa-a de todas as outras o facto de que é ela.
(Tudo é nada sem outra coisa que não é)”


Para este texto e de acordo com as características inerentes a este heterónimo “o guardador de rebanhos”, decidi fazer uma representação que na qual nos pudessem ser transmitidas as características do mesmo. Como tal decidi usar a característica que melhor fala por ele usando como base o conceito de Simplicidade.
“E só não tenho uma porque sou flor senão seria homem” Neste verso o poeta da natureza encarna-a dando atribuindo-se a si mesmo o conceito de flor, como se pertencesse ele mesmo à Natureza. Neste caso, em vez de trabalhar o conceito que gira à volta da representação de uma flor, trabalhei o conceito de algo ainda mais natural: A folha. Afinal o que há de mais simples que uma folha?





Em relação a Ricardo Reis utilizei o seguinte texto:

“De Novo Traz”

“De novo traz as aparentes novas
Flores o verão novo, e novamente
Verdesce a cor antiga
Das folhas redivivas.
Não mais, não mais dele o infecundo abismo,
Que mudo sorve o que mal somos, torna
À clara luz superna A presença vivida.
Não mais; e a prole a que, pensando, dera
A vida da razão, em vão o chama,
Que as nove chaves fecham,
Da Estige irreversível.

O que foi como um deus entre os que cantam,
O que do Olimpo as vozes, que chamavam,
'Scutando ouviu, e, ouvindo,
Entendeu, hoje é nada.
Tecei embora as, que teceis, Grinaldas.
Quem coroais, não coroando a ele?
Votivas as deponde,
Fúnebres sem ter culto.
Fique, porém, livre da leiva e do Orco,
A fama; e tu, que Ulisses erigira,
Tu, em teus sete montes,
Orgulha-te materna,
Igual, desde ele às sete que contendem
Cidades por Homero, ou alcaica Lesbos,
Ou heptápila Tebas Ogígia mãe de Píndaro. “


Ricardo Reis, heterónimo de Fernando Pessoa, é o poeta clássico, da serenidade epicurista, que aceita, com calma lucidez, a relatividade e a fugacidade de todas as coisas.Para além do concito do epicurismo, o heterónimo usa outro conceito como principal temática: ”O Carpe Diem”. “O Carpe Diem” (em Latim) significa "colha o dia" ou "aproveita o momento" e é segundo esta linha que o poeta trabalha e tece os seus escritos. Para representar o conceito de tempo muito presente nos poemas “e considera a brevidade, a fugacidade e a transitoriedade da vida, pois sabe que o tempo passa e tudo é efémero”, resolvi procurar algo que se pudesse coadunar com essa imagem. Sendo assim a imagem do “papiro” foi a que me pareceu mais apropriada, pois esta simboliza o passado.



Para o heterónimo Álvaro de Campos seleccionei o seguinte excerto do texto a Ode Triunfal para trabalhar:

"Ode Triunfal"

À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.

Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!
Em fúria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora,
Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!
Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,
De vos ouvir demasiadamente de perto,
E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso
De expressão de todas as minhas sensações,
Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!

Em febre e olhando os motores como a uma Natureza tropical —
Grandes trópicos humanos de ferro e fogo e força —
Canto, e canto o presente, e também o passado e o futuro.
Porque o presente é todo o passado e todo o futuro
E há Platão e Virgíllo dentro das máquinas e das luzes eléctricas
Só porque houve outrora e foram humanos Virgílio e Platão,
E pedaços do Alexandre Magno do século talvez cinqüenta,
Átomos que hão-de ir ter febre para o cérebro do Ésquilo do século cem,
Andam por estas correias de transmissão e por estes êmbolos e por estes volantes,
(…)


Como o futurista que Álvaro de Campos é, tive necessidade de trabalhar numa imagem que representasse bem o conceito de tecnologia inerente à época. Não só procurei seleccionar algo que tivesse relação com esse conceito, mas também tentei ligar com o sentido do poema em causa.” Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria! “. Álvaro de Campos vivia a máquina de uma forma eufórica. A maquina a trabalhar era o pulsar do seu coração. Para este fim então seleccionei uam das imagens mais marcantes do futurismo e evolução: A Roda. Esta não só é importante por fazer parte do poema em si, mas também representa a roda do relógio, uma das grandes invenções sobre a qual o mundo se rege.






Nesta proposta de trabalho em que se pretendia aprender a moldar da melhor forma a tipografia e as suas técnicas, aprendi melhor o que se pode fazer com simples frases. A nível da utilização das fontes procurei manter sempre a fonte para os vários projectos, a fonte Arial, de forma a provar que com a mesma fonte conseguimos fazer variadas representações.

A maior dificuldade para execução do trabalho deu-se na fase inicial de pesquisa, em que gastei muito do meu tempo procurando descobrir a melhor forma de adequar certas representações ao devido heterónimo, tendo em conta a pluralidade de opções que a proposta permitia.

Tenho um balanço positivo deste trabalho, pois me proporcionou a uma abertura de mente maior e uma resolução rápida e eficaz que se coadunasse com o pretendido. Foi necessário um esforço da minha parte, mas relativamente ao final, “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena” .

terça-feira, 6 de abril de 2010

Tipografia - Videos

Trabalho bem conseguido em Inglês que tentar encontrar uam definição de Tipografia através do próprio uso desta:




Mais exemplos de Tipografias:




Exemplo Português do uso da Tipografia:

Tipografia - Dicas Importantes

Alinhamento: Evite alinhamento centralizado em textos longos. O excesso de espaço branco nas laterais tende a fazer a pessoa se perder. Opte por textos alinhados a esquerda, sem justificativa (caso as palavras fiquem com espaçamento grande d e m a i s entre elas)

Contraste: Nunca utilize tipo claro em fundo claro, ou tipo escuro em fundo escuro. Opte sempre pelo contraste. Afinal de contas, texto é para ser lido! Para impressos, o melhor é sempre letra preta no papel branco. Já para os computadores, há muita divergência de opiniões: para muitos, letra branca em fundo preto é menor pois na tela o branco é uma luz emitida, enquanto o preto é ausente (o que supostamente deveria facilitar a leitura além de não consumir tanta energia elétrica). Mas isto ainda é disputado. De qualquer maneira, contraste sempre.

Use apenas uma categoria de fonte: Se você fizer um texto todo com uma fonte serifada, utilize apenas fontes serifadas no resto do texto. Não mude no meio do caminho, pois isso pode trazer uma confusão visual ao leitor. Claro que se você quiser usar uma fonte como título de um texto e prosseguir com uma fonte diferente, manda bala. Mas…

Se for mudar de fonte, deixe óbvio a mudança; Dá pra criar um texto com título em Georgia e corpo do texto em Helvetica (serifada e sem-serifa, respectivamente). Mas deixe óbvio a mudança – use uma cor diferente, um fundo diferente, ou um tamanho de letra diferente. Além de criar um impacto visual melhor, a pessoa não fica achando que o designer errou na hora de utilizar suas fontes.



fonte: http://design.blog.br/design-grafico

Tipografia - Compenentes Teóricos




O que significa?

Tipografia é a impressão dos tipos. Está morrendo com o computador. Tipologia é o estudo da formação dos tipos. Cresce a cada dia. Mas no final, a nomenclatura usada é tipografia. Como fonte (família do tipo) é atualmente chamada de tipo.

O termo tipo é o desenho de uma determinada família de letras como por exemplo: verdana, futura, arial, etc. As variações dessas letras (ligth, itálico e negrito, por exemplo) de uma determinada família são as fontes desenhadas para a elaboração de um conjunto completo de caracteres que consta do alfabeto em caixa alta e caixa baixa, números, símbolos e pontuação.

Os tipos constituem a principal ferramenta de comunicação. As faces alternativas de tipos permitem que você dê expressão ao documento, para transmitir instantaneamente, e não-verbalmente, atmosfera e imagem

No uso da tipografia o interesse visual é realizado através da escolha adequada de fontes tipográficas, composição (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos esses fatores são combinados para que o layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada ao conteúdo abordado. No caso da mídia impressa, designers gráficos costumam se preocupar com a escolha do papel adequado, da tinta e dos métodos de impressão.

O conhecimento da tipografia é essencial aos designersO conhecimento adequado do uso da tipografia é essencial aos designers que trabalham com diagramação, ou seja, na relação de texto e imagem. Logo a tipografia é um dos pilares do design gráfico e uma matéria necessária aos cursos de design. Para o designer que se especializa nessa área, a tipografia costuma se revelar um dos aspectos mais complexos e sofisticados do design gráfico.

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Classificação das fontes

Na tipografia, as fontes tipográficas (ou apenas fontes) são classificadas em 4 grupos básicos: as com serifas, as sem serifas, as cursivas e as fontes dingbats.




Elementos das fontes

Toda e qualquer fonte tipográfica é composto por elementos distintos, tais como:

* Linha de Base (baseline)
* Linha Central (meanline ou midline)
* Ascendente (ascender)
* Descendente (descender)
* Letra Caixa Alta (upper-case)
* Letra Caixa-baixa (lower-case)
* Altura de x (x-height)
* Cabeça ou Ápice (apex)
* Serifa (serif)
* Barriga ou Pança (bowl)
* Haste ou Fuste (stem)
* Montante ou Trave (diagonal stroke)
* Base ou Pé (foot)
* Barra (bar)
* Bojo (counter)
* Etc




O arranjo de tipos é a seleção de fonte, altura da letra (point size), largura da linha, espaçamento entre-linha (leading) e espaçamento entre-letras (kerning). Isto tudo visa melhorar a legibilidade do texto a ser escrito, facilitando o entendimento dele além de providenciar um conforto aos olhos de quem lê.

Não confunda leiturabilidade com legibilidade: Leiturabilidade é relacionada a língua em que o texto é escrito ou entendido – diz respeito a dificuldade da língua em si, e não sua aparência. A ergonomia é uma das disciplinas que estuda o efeito da tipografia nos seres humanos, examinando o conforto visual, o entendimento da mensagem, entre outras coisas.


Alinhamento

Há cinco maneiras básicas de organizar as linhas de composição em uma página:
1) Justificada: todas as linhas têm o mesmo comprimento e são alinhadas tanto a esquerda quanto a direita.
2) Não-justificada á direita: as linhas têm diferentes comprimentos e são todas alinhadas á esquerda e irregulares a direita.
3) Não-justificada á esquerda: as linhas têm diferentes comprimentos e são alinhadas á direita e irregulares a esquerda.
4) Centralizada: as linhas têm tamanho desigual, com ambos os lados irregulares.
5) Assimétrica: um arranjo sem padrão previsível na colocação das linhas.




fonte: http://design.blog.br/design-grafico